Foto de Maria Cristina Lima |
E elas nascem em meio a um mato desordenado... Não foram plantadas ali, nasceram por descuido, e sempre que aparam a grama, elas são arrancadas... Elas hoje estão assim, exercitando a sua resiliência, o vento as empurra e elas se curvam, mas depois voltam na mesma posição... Algumas fechadas, outras abertas... É assim que me sinto hoje também... Exercitando a minha resiliência... Eu sei que se eu morrer amanhã, nascerei novamente, irei brotar, fazer-me botão e depois me abrir para a vida, e assim eu renasço sempre que é preciso aparar a grama...
Texto de Cristina Lima
www.poesiascristinalima.com
Repostagem março 2016
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