“Ainda
que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o
sino que ressoa ou como o prato que retine.”
Não entendemos por que, muitas
vezes, somos colocados em lugares áridos. Se pudéssemos escolher, estaríamos
sempre em jardins floridos, cheio de flores e pássaros, fazendo cócegas nos pés
com aquelas gramas verdes e aveludadas.
Mas o que vemos em nossa volta
são cactos. Pequenos cactos com um poder surpreendente de sugar do ar qualquer
gota de amor e esperança, seus espinhos engolem a brisa e machucam o ar que nos
envolve.
E novamente nos perguntamos: “Por
que estamos aqui?” – Por que temos de ver cactos, conviver com cactos, cuidar
de cactos se as rosas são mais delicadas?
Sabemos que o maior de todos os
dons é o dom do amor.
Será que Deus nos coloca com
pessoas difíceis de amar para nos provar? Para nos ensinar a amar?
O amor...
“Tudo sofre, tudo
crê, tudo espera, tudo suporta.”
(1Corinthios 13:7)
Mas, se pararmos para observar a
natureza, veremos que os cactos também dão flor e que mesmo que precisem de
pouca água, é o pouco necessário para viver, para se manter verde e nutrido.
Temos apenas de tomar cuidado
para não colocar água demais, pois muita água apodrece a raiz... Para cuidar de
cactos precisamos de poucas palavras na hora certa, na medida certa.
E se tivermos paciência, teremos
o privilégio de ver esse cacto florescer, e quem sabe quando se ver florido,
deixe de ser cacto e passe a ser flor, mesmo que os espinhos afastem, a cor
atrairá olhares, e quando se sentirem vistos e apreciados, o lugar deixará de
ser árido e as plantas apenas adornos que enfeitam e encantam o lugar.
Por Maria Cristina Lima
Respeite os Direitos Autorais
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