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Nas árvores que balançam suas folhas quando passo,
No vento que sussurra segredos no ouvido da gente,
Nos seres que desfilam perto dos meus pés descalços,
Que mostram como a vida é frágil, mas tão surpreendente!
Eu o sinto na chuva que cai e molha o meu rosto,
No sorriso anônimo que passa e se abre para mim,
No inverno cheio de sol do mês de agosto.
No tecido que enche a minha mão de cetim.
Vejo Deus na simplicidade da vida,
No tempo que não passa, mas nos lapida,
Em todo canto onde meus olhos passeiam
E contemplam o amor do criador.
Maria Cristina
Um comentário:
De uma beleza tocante!
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