Novamente o tempo, é com ele que eu brigo, é
ele que eu amo e que não amo (usando de eufemismo), o tempo me sufoca quando me
aperta e me enche de angústia quando fica muito longe. Eu não posso viver
assim, presa no tempo, não gosto de relógios, não gosto de esperar e ser
esperada. O tempo não respeita o meu tempo e não me revela o que existe no fim
dele, a única coisa que o tempo me mostra é que ele não pode ser desculpa para
a minha procrastinação, pois isso não é pela falta de tempo, mas por deixar se
esgotar o último minuto, como se fosse possível caber dentro desse minuto todo
o tempo que eu perdi. (Maria Cristina Lima)
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