Imagem: aquelamusicadaquelacena.blogspot.com |
Minha boca está seca, mas não desejo água...
Quero muito mais que molhar os meus lábios,
A minha sede entra pelos meus olhos e ouvidos
E cai direto dentro do coração como uma canção.
É disso que tenho sede, sede de ouvir nossa música,
A nossa música como uma serenata na noite calada,
Quando minha voz se unia a sua: deliciosa harmonia,
E não pensávamos em mais nada - era nossa a madrugada.
Agora, as madrugadas morrem na noite, não nascem.
As noites vestem seus pijamas e se escondem no sono,
E as canções se aprisionam nas memórias do outono.
Então, com a garganta seca, colam também os lábios meus...
E amanhece o dia, a noite tira o sol da cama e ele nem
reclama,
Não quer incomodar a madrugada, que pegou no sono de tão
cansada.
Chris Amag
19-06-2012
23h21
6 comentários:
Uma ternura este poema! Bjs
Lindo demais, Cris. Só que igualmente tristinho. Lindos sempre são seus poemas. Beijos. Saudades.
Bonito e como diz a Célia, ternurento
poema!
Nossa Chris, que lindo!
Beijos e um abençoado final de semana.
Excelente poema....
Cumprimentos
Vejo que a poeta sabe tecer
a trama
com um lirismo envolvente
conhece formas poemáticas
e faz um poema com um bom conteúdo lirico
mas senti a força do seu poema
na dramaticidade dos personagens
envolvidos
tornando um poema mui belo
com a vantagem
que os seus poemas tem um certa
forma definida
é o que luto com os meus poemas
sou meio perdido nas formas.
poema mui belo
Luiz Alfredo - poeta
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