Queridos Seguidores e visitantes
Recebi da minha irmã "Du" essa crônica belíssima em vídeo. Ela nos faz refletir sobre o nosso relacionamento com os nossos filhos. Não deixe de assistir até o final, pois você ainda tem chance de dar um outro rumo para a sua história.
Confesso que deixei escapar algumas lágrimas... Senti um nó na garganta, um aperto no peito e dei um abraço apertado no meu filho dizendo que o amo muiiito!
Se você ainda não tem filhos, aprecie o vídeo, e saiba como os seus pais se sentem em relação a você.
Deixem um comentário sobre o que sentiram.
Um grande beijo!
Chris Amag
Recebi da minha irmã "Du" essa crônica belíssima em vídeo. Ela nos faz refletir sobre o nosso relacionamento com os nossos filhos. Não deixe de assistir até o final, pois você ainda tem chance de dar um outro rumo para a sua história.
Confesso que deixei escapar algumas lágrimas... Senti um nó na garganta, um aperto no peito e dei um abraço apertado no meu filho dizendo que o amo muiiito!
Se você ainda não tem filhos, aprecie o vídeo, e saiba como os seus pais se sentem em relação a você.
Deixem um comentário sobre o que sentiram.
Um grande beijo!
Chris Amag
Texto escrito para quem quiser copiar:
Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.
É que as crianças crescem de uma maneira independente, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com uma alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você, no terraço, e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquele pequeno ser e que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com enfeites e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você agora está ali, na porta da boate, esperando que ela não apenas cresça, mas que apareça...
Ali, estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam radiantes, sorrindo, de cabelos longos e soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão os nossos filhos com uniforme da sua geração.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas que pareciam intermináveis.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com os acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Chega um período em que os pais vão ficando um pouco mais órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das boates e das festas.
Não temos mais os uniformes do colégio e aqueles famosos ataques da adolescência passarão a fazer falta... Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles, ao anoitecer, para ouvirmos a sua alma respirando. Deveríamos ter acolhido com mais carinho quando corriam à nossa cama, durante a madrugada... Conversas e confidências entre os lençóis da infância e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos, hoje fazem falta.
Não os levamos suficiente ao Playcenter, ao shopping; não lhes demos suficientes hambúrgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio, iam à casa de praia entre embrulhos, biscoitos, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amigos de infância.
Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes, as cantorias sem fim e a insistente pergunta: “Pai, ainda falta muito?”
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudade daquelas verdadeiras "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Esperar... Esperar... Vamos ficando verdadeiros craques nisso.
Olhamos para a porta de nossas casas e lembramos quando eles chegavam da escola esbaforidos, com o uniforme todo sujo e sempre morrendo de fome. Hoje, eles entram carregando a chave do carro, trazendo junto tudo o que passaram durante a semana e que agora vão dividir com os seus pais.
É... Chego à conclusão de que eu não tenho mais como segurar aquela criança no meu colo... Tê-la nos meus braços como se fizesse parte do meu corpo, hoje é apenas um sonho... Suas asas já estão muito grandes e a vontade deles de voar é ainda maior.
Por isso, é sempre necessário fazer alguma coisa, antes que eles cresçam.
É que as crianças crescem de uma maneira independente, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com uma alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você, no terraço, e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquele pequeno ser e que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com enfeites e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você agora está ali, na porta da boate, esperando que ela não apenas cresça, mas que apareça...
Ali, estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam radiantes, sorrindo, de cabelos longos e soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão os nossos filhos com uniforme da sua geração.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas que pareciam intermináveis.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com os acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Chega um período em que os pais vão ficando um pouco mais órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das boates e das festas.
Não temos mais os uniformes do colégio e aqueles famosos ataques da adolescência passarão a fazer falta... Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles, ao anoitecer, para ouvirmos a sua alma respirando. Deveríamos ter acolhido com mais carinho quando corriam à nossa cama, durante a madrugada... Conversas e confidências entre os lençóis da infância e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos, hoje fazem falta.
Não os levamos suficiente ao Playcenter, ao shopping; não lhes demos suficientes hambúrgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio, iam à casa de praia entre embrulhos, biscoitos, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amigos de infância.
Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes, as cantorias sem fim e a insistente pergunta: “Pai, ainda falta muito?”
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudade daquelas verdadeiras "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Esperar... Esperar... Vamos ficando verdadeiros craques nisso.
Olhamos para a porta de nossas casas e lembramos quando eles chegavam da escola esbaforidos, com o uniforme todo sujo e sempre morrendo de fome. Hoje, eles entram carregando a chave do carro, trazendo junto tudo o que passaram durante a semana e que agora vão dividir com os seus pais.
É... Chego à conclusão de que eu não tenho mais como segurar aquela criança no meu colo... Tê-la nos meus braços como se fizesse parte do meu corpo, hoje é apenas um sonho... Suas asas já estão muito grandes e a vontade deles de voar é ainda maior.
Por isso, é sempre necessário fazer alguma coisa, antes que eles cresçam.
19 comentários:
Belo o vídeo e verdadeiro. É o resumo da filosofia da vida, isto é tudo tem um começo, meio e fim, cada um em seu ciclo.
São José dos Campos: - lembro-me quando passei trinta dias morando em um hotel no centro da cidade. Todo o dia seguia rumo a Rodovia do Tamoyos para trabalhar. Foram dias difíceis, pois era mês de julho e o frio era intenso! Lembro-me de ir ao cinema que ficava em um Shopping, de vários andares lá no centro da Cidade. Lembro da Neblina que encobria o Vale e dos almoços no Satélite. Belas Lembranças!
Obrigado pela visita e seja bem-vinda por aqui!
Um grande abraço!
Os poderosos podem destruir uma, duas, até três rosas, mas jamais poderão deter a primavera.
Che Guevara
Um Domingo de amor e Paz... Beijos meus!M@ria
Chris,eu me debulhei em lágrimas com emoção profunda. Meus filhos estão grandes, dois já sairam do meu ninho. A do meio está aqui me visitando com seu Cherri como ela diz, pois mora na França, na próxima semana já retorna para seu lar. E eu aqui já chorando pela saudades. Esse vídeo então deu aquele empurrão, que eu já trazia na garganta, então chorei!!! muito. Deixa eu te dizer, tem pessoas que nos transmitem muita luz, voce é uma das poucas, fico imensa mente alegre, feliz quando vejo que lembras te de mim, minha irmã em Jesus. Obrigada querida!!!!! que bom que aparecesse em minha vida. Abraço fraterno e beijo no seu coração. Que Deus te abençõe.
Ola Chris eu nao tenho filhos mas pelo que vejo,realmente os filhos crescem de uma maneira tao assustadora que quando os pais vao perceber ja sairam de casa ou estao tendo que esperar preocupados a noite!
Ha que se aproveitar melhor enquanto sao crianças!
A mensagem é mesmo linda e emocionante!Grande reflexao para pais e filhos!
Beijos querida e boa semana!
Olá Chris!
Gostei muito do vídeo, me emocionei também, pois sou mãe de uma menina de 5 anos.
Conheci hoje seu blog e gostei muito. Um beijo e que Deus continue te abençoando.
Oi Chris, seus textos são lindos, você tem um dom maravilhoso, não pare de escrever nunca, Deus tem um propósito e Ele sempre estará usando você.
Um grande abraço,
Sidney
(papodedesenhista.blogspot.com)
Caríssima poetisa;
“O amanhecer do meu dia
trouxe-me a alegria
de saber que minha voz
para você é poesia!”
Em verdade posso lhe dizer com certeza; eu é que tenho aprendido, e muito com o seu comentário. A emoção me faz montar os meus singelos versos.
Certa vez me envolvi muito no mundo das artes plásticas, ganhei algumas coisas como escultor e trabalhos com material reciclado, mas foi na poesia que encontrei um mundo um pouco mais elevado.
Agradeço-lhe pelos comentários que também me deixam envaidecido, com certa honra que marca a minha escrita.
Tenho visto com muita alegria tudo o que você tem escrito.
Beijos!...
Fico feliz Chris que de alguma forma pude ser usada por Deus para falar ao teu coração. Sei que são muitos os desafios no nosso dia-a- dia, mas continue firme, pois tenho certeza Ele tem grandes obras a realizar ainda na tua vida.
Fiquei feliz que gostasses do meu blog...é recente, mas o fiz depois de orar e ter certeza que seria um instrumento nas mãos do Senhor.
Beijos e boa continuação de semana.
É só para dizer que cheguei
E já estou a trabalhar
Assim que puder voltarei
Para o vosso post comentar
Já estou no meu cantinho
E vi por aqui tantas visitas
Obrigados pelo carinho
E as palavras tão bonitas
Quero vos agradecer
Do fundo do coração
E continuar a merecer
A vossa consideração
Um beijinho grande Cris,
José
Olla, tudo bem?
Que bom que você veio!
Quanto à moderação dos comentários, deve estar havendo algum problema, pois tive outros casos. Ex.: Você autoriza a publicação e ela desaparece do blog, mas depois acaba voltando.
Beijos!...
Querida amiga, parabéns pela escolha. Um texto simplesmente lindo e escrito com o coração.
É fundamental aproveitar cada momento dos nossos filhos, saborear a sua doce presença. Por vezes tenho de mandar calar o meu Pedro, que fala imenso e ter descanso é muitas vezes impossivel, pois a palavra Mãe está sempre na sua boca, mas quando ele não está, a casa não é a mesma, falta a alma da casa, que são os nossos filhos.
O tempo passa depressa demais e eles crescem e voam para outras paragens por isso à que apreciar ao máximo o tempo de serem crianças.
bjs do tamanho do infinito
Maria
Chris, que verdade doída!
O que nos resta é o consôlo do dever cumprido e as lembranças do que se foi.
Um grande abraço.
Tânia Suzart
que coisa mais lindaaaaaa,amei.Se me permitir,postarei em meus blogs e lhe darei os créditos...
Amei sua visita,seu recado então...
sabe que ctreio veementemente que suas poesias merecem ser publicadas num livro né?(sei que esta crônica não é uma delas,mas não me custa voltar ao assunto)pense nisso.Um grande beijo.
Chris, passei por aqui pra desejar um abençoado final de semana e te dar um presente...rsrsrs....não sou poeta, mas me arrisquei em escrever uns versinhos pra você. Só não repare você e quem também ler, pois como eu já disse, não sou poeta, mas amo a poesia.
Lá vai:
Chris,
Te conheci a poucos dias
Mas já houve uma grande empatia.
Só pela tua foto pude perceber que pessoa doce é você.
Que o Senhor te conserve sempre assim, uma mulher sensível e de fé,
Que encontrou na poesia sua grande melodia.
___________
Chris, que Deus te use grandemente, para através dos teus talentos levares a outros o que tens recebido dEle.
Beijos.
A poesia escorre no papel, tal qual vinho
Derramado da taça.
BOM FDS......Beijos na alma! M@ria
Poesia
É emoção
É afeto, é amor.
É amizade.
É sentimento com cor!
Um Fds carregado de poesia e emoção!
Agradeço sua amizade e carinho...Beijo grande...M@ria
Você sempre trazendo palavras que enobrecem o coração. Obrigado pelos seus belos e verdadeiros comentários!
Chris, você sempre tão carinhosa...
Obrigado pelo seu carinho nos comentários.
Um beijo e uma semana muito abençoada!
Olá, Chris!
Linda mensagem, fiquei emocionada.
Nossa vida é tão corrida que às vezes não paramos para dar o valor necessário a pequenos gestos, mas de grande importância para nossa vida e das pessoas que amamos.
Reflexões como esta são imprescindíveis.
Bjs...
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